É, senhores, vamos esconder a violência...
ROBERTO BARBOSA
Na segunda-feira passada, me reportei acerca da Ação Cível Pública contra alguns jornais de Belém, interposta pelo Governo do Estado, República de Emaús e Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos para evitar que sejam publicadas, de forma “espetacularizada”, fotos de vítimas da violência no trânsito e outros, como assassinatos, latrocínios, enfim. E tracei minhas pinceladas explicando que não são essas fotos, essas imagens que proporcionam a violência, mas sim, a ausência do próprio Estado e da sociedade civil organizada, incluindo a igreja, no seu papel de reeducar a sociedade e proporcionar mecanismos que lhe afastem da violência.
Os jornais amenizaram, dando fotos menos escandalosas. Mas, eu pergunto: adiantou alguma coisa?
Claro que não.
Em Ourilândia do Norte, um homem, se é que eu posso chamar uma coisa dessas de homem, mandou matar toda a sua família, composta da ex-esposa, dois filhos e os pais dela.
Aqui em Belém, na noite da última quarta para quinta-feira, houve derramamento de sangue, quando foram mortos Thiago Nascimento da Silva, de 19 anos, no bairro de São Braz, e Reginaldo Conceição Nahum, que era funcionário público da Prefeitura de Belém e morreu, ao sair de casa para apanhar a esposa.
Mas não foi só isso não! Um homem endiabrado, ao saber que seu filho de cinco anos havia chorado para ver a mãe e fora levado à casa dela, de quem estava separado, virou cavalo do cão, armou-se com revólver e foi atrás da criança para matá-la. O menino, de 5 anos, foi salvo das balas, porque a mãe, a senhora Jandira de Oliveira Araújo, de 25 anos, se meteu na frente e foi atingida com três disparos. O autor do crime, Raimundo Nonato de Souza Rodrigues, fugiu como um rato de esgoto.
Onde estão, neste momento, os representantes das entidades que estão se incomodando com as fotos que os jornais publicam? Será que alguém já procurou as famílias enlutadas?
Duvido muito.
E a violência continua, cada vez mais e mais.
Acho que devemos noticiar tudo, porque o Estado mesmo não tem interesse em mostrar essas coisas, afinal, é ponto contrário. Quanto menos o povo souber do que está se passando, tanto melhor para eles; pior para o cidadão,que nem a arma da informação correta terá para se defender.
BARBARIDADE
Ao que parece, o homem ficou totalmente materializado. Deu vazão para as coisas do mundo, para o dinheiro, para a tecnologia, para as coisas malucas que estão sendo mostradas mundo afora, e se esqueceu de trazer Deus para dentro de seu coração. O homem ficou insensível, cruel, nefasto. Muita gente perdeu o pudor do sentimento paterno e materno, ao ponto de só pensar em matar, em arrancar a vida de um coração, sem dó, sem piedade. Para quê?
Será este o mundo que estamos desenhando para as futuras gerações? Pra que presta esse bando de leis fajutas, que não são levadas a sério porque têm um covil de incompetentes que “julga conforme a lei” e deixa bandidos em liberdade?
Francamente! Estou enojado.
Chega!
Na segunda-feira passada, me reportei acerca da Ação Cível Pública contra alguns jornais de Belém, interposta pelo Governo do Estado, República de Emaús e Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos para evitar que sejam publicadas, de forma “espetacularizada”, fotos de vítimas da violência no trânsito e outros, como assassinatos, latrocínios, enfim. E tracei minhas pinceladas explicando que não são essas fotos, essas imagens que proporcionam a violência, mas sim, a ausência do próprio Estado e da sociedade civil organizada, incluindo a igreja, no seu papel de reeducar a sociedade e proporcionar mecanismos que lhe afastem da violência.
Os jornais amenizaram, dando fotos menos escandalosas. Mas, eu pergunto: adiantou alguma coisa?
Claro que não.
Em Ourilândia do Norte, um homem, se é que eu posso chamar uma coisa dessas de homem, mandou matar toda a sua família, composta da ex-esposa, dois filhos e os pais dela.
Aqui em Belém, na noite da última quarta para quinta-feira, houve derramamento de sangue, quando foram mortos Thiago Nascimento da Silva, de 19 anos, no bairro de São Braz, e Reginaldo Conceição Nahum, que era funcionário público da Prefeitura de Belém e morreu, ao sair de casa para apanhar a esposa.
Mas não foi só isso não! Um homem endiabrado, ao saber que seu filho de cinco anos havia chorado para ver a mãe e fora levado à casa dela, de quem estava separado, virou cavalo do cão, armou-se com revólver e foi atrás da criança para matá-la. O menino, de 5 anos, foi salvo das balas, porque a mãe, a senhora Jandira de Oliveira Araújo, de 25 anos, se meteu na frente e foi atingida com três disparos. O autor do crime, Raimundo Nonato de Souza Rodrigues, fugiu como um rato de esgoto.
Onde estão, neste momento, os representantes das entidades que estão se incomodando com as fotos que os jornais publicam? Será que alguém já procurou as famílias enlutadas?
Duvido muito.
E a violência continua, cada vez mais e mais.
Acho que devemos noticiar tudo, porque o Estado mesmo não tem interesse em mostrar essas coisas, afinal, é ponto contrário. Quanto menos o povo souber do que está se passando, tanto melhor para eles; pior para o cidadão,que nem a arma da informação correta terá para se defender.
BARBARIDADE
Ao que parece, o homem ficou totalmente materializado. Deu vazão para as coisas do mundo, para o dinheiro, para a tecnologia, para as coisas malucas que estão sendo mostradas mundo afora, e se esqueceu de trazer Deus para dentro de seu coração. O homem ficou insensível, cruel, nefasto. Muita gente perdeu o pudor do sentimento paterno e materno, ao ponto de só pensar em matar, em arrancar a vida de um coração, sem dó, sem piedade. Para quê?
Será este o mundo que estamos desenhando para as futuras gerações? Pra que presta esse bando de leis fajutas, que não são levadas a sério porque têm um covil de incompetentes que “julga conforme a lei” e deixa bandidos em liberdade?
Francamente! Estou enojado.
Chega!
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