Conheci a Geovanna

A pequena Geovanna fez a festa com sua mãe Fátima e me levou, com minha esposa Nazaré Barbosa, aos principais pontos turísticos da Cidade Maravilhosa, num dia de grande festa para nós

ROBERTO BARBOSA

Geovanna Louise é o nome da minha sobrinha de oito anos de idade. Uma menina linda, meiga e comunicativa, filha de minha irmã Fátima do Socorro Barbosa. Elas, mais o Gustavo, formam uma bela e harmônica família que vive no Rio de Janeiro.
Quando eu soube do nascimento da Geovanna, fiquei pensativo. A notícia me foi dada pela Nazaré, minha mulher, companheira amada de tantos anos. Pensativo porque, criados juntos, eu jamais imaginei a minha irmã como mamãe, ela que nos deixou com saudades e radicou-se no Rio há mais de vinte anos.
Porém, foram esses anos todos que nos distanciaram do convívio familiar, que talvez tenham me feito parar no tempo, afinal, estava na hora de minha irmã também ter gerado alguém, uma companhia. E assim como disse pra Fátima pessoalmente, digo a todos os queridos leitores deste blog, sobre minha felicidade em ter conhecido menina tão bacana. Seja bendita a vinda da Geovanna ao seio de nossa família, ao clã dos Barbosa estabelecido no Estado do Pará desde o final do século XIX, quando aqui chegara o jornalista Marcelino Manoel Barbosa. Ela já é da quinta geração de nossa família, que vai continuar nossa história.
Particularmente, eu fiquei maravilhado em conhecer a Geovanna. Confesso que nem imaginava como seria o nosso encontro, se ela me estranharia, se eu a estranharia. Aliás, a Nazaré, antes do nosso encontro, estava muito ansiosa. Ela queria ver esse encontro, ela queria participar desse encontro. E o grande dia chegou. Foi no início da tarde da segunda-feira, dia 19, véspera de um grande feriado no Rio, o dia 20, Dia de São Sebastião, padroeiro da capital carioca. E lá estavam a Fátima e sua linda filha nos aguardando na frente do hotel Arcos Rio, no bairro da Lapa. Eu olhei-as e quando as abracei, me senti tão bem acolhido, tão bem recebido, que parecia que a distância de tantos anos nos unira pela forte saudade e que Geovanna me aguardava ansiosamente, querendo conhecer o tio que ajudou a criar sua mãe querida.
Daí em diante foi uma festa só. Nos hospedamos e saímos para almoçar e, depois para passear pelos mais belos pontos do Rio de Janeiro, eu e Nazaré ciceroneados por Fátima e Geovanna. O Gustavo estava no trabalho e só nos encontrou mesmo à noite, o que foi uma pena.
ADENDO – Ano passado, antes dessa viagem, eu havia sido informado que as fotos de Geovanna estavam sendo publicadas nas principais revistas brasileiras, como participante de anúncios de uma rede bancária. Quer dizer, eu tinha, novamente, mais uma pessoa da família na mídia. Por isso que eu digo: “a história continua”.
Pois bem: Fátima me mostrou pessoalmente as revistas e contou que Geovanna foi escolhida entre outras dezenas de crianças para participar dos anúncios; apareceu também na televisão e ganhou um cachezinho para o trabalho realizado. Atravessaram a ponte aérea para as fotos em São Paulo.
Meu Deus! Que orgulho sinto em ter uma sobrinha criança enveredando pelos caminhos quiçá das artes. Nazaré ficou toda feliz.
Na terça-feira, dia 20, o feriado a que me reportei anteriormente, foi bem aproveitado. Seguimos juntos para uma bela viagem, subindo a serra até Petrópolis, onde passamos o dia inteiro, merendamos, almoçamos, rimos, nos divertimos, principalmente porque, lá, Nazaré também encontrou com sua irmã, a minha cunhada Suely, mais o Rei, marido dela, e nossos sobrinhos Brenda e Rafael.
Posso dizer que foi mais um dia de feliz encontro, feliz união e que terminou quando eu e Nazaré embarcamos, agora nos dirigindo para a cidade de Curitiba.
Peço a Deus que proteja a Fátima e a Geovanna; que ela continue sendo a pessoa maravilhosa que eu percebi e senti no sangue ser. Avante, Geovanna, continue a história!