Caos na saúde? A saúde é um inferno

ROBERTO BARBOSA

Dizer que a saúde está um caos no Brasil não é mais nenhuma novidade. Na verdade, quem está doente, carecendo de tratamento urgente, está vivendo como se estivesse no inferno, porque, não tem para onde correr. Protegido está quem tem dinheiro para bancar o tratamento particular através de planos de saúde.
Quem necessita fazer um exame completo, tem de ir para a fila de pacientes do Sistema Único de Saúde. Depois, vai pra outra fila, a do leito, para ser hospitalizado, caso consiga sobreviver até ser finalmente atendido.
A desculpa das autoridades da saúde pública é de que há um sistema tripartite no setor, ou seja, funciona em cadeia com os governos federal, estadual e municipal. No entanto, muitas pessoas estão sendo obrigadas a buscar a Justiça para poder ter acesso a determinados medicamentos e, mesmo assim, o Estado, através de seus procuradores, ainda recorre.
Deste modo, onde fica a questão constitucional de que todos os cidadãos tem direito a tratamento médico decente e gratuito?
Toda aquela história que se ouve durante as campanhas eleitorais de que a questão da saúde será resolvida, e isso, e aquilo, e aquilo mais, etc e tal, não passa de bandeira de campanha daqueles que, eleitos, vão apenas se locupletar no poder e nada mais.
É bem verdade que muita coisa mudou, e talvez tenha mudado para melhor. Todavia, a população brasileira ainda está muito abandonada, e não é com assistencialismo que nós iremos resolver esses dramas, mas com investimento em políticas públicas sérias e corretas, feitas por pessoas comprometidas com o desenvolvimento da nação e o bem-estar social.

SALADA
° Se ainda circulasse, o jornal “A Província do Pará”, orgulho ainda hoje dos jornalistas que passaram por sua redação-escola de jornalismo, completaria nesta data 133 anos.
° É triste passar pela Rua Campos Sales, onde funcionou durante a era Diários e Emissoras Associados e ver o prédio abandonado.
° Por lá passaram nomes ilustres de nossa história jornalística, como Roberto Jares Martins, Milton Trindade, Emanuel Squaires, Porfiro da Rocha, Emanoel O’ de Almeida, Frederico Barata e tantos outros.
° O jornal foi fundado em 1876 pelo senador e intendente de Belém, Antonio Lemos, no majestoso prédio onde hoje funciona o Instituto de Educação Estadual do Pará e que foi incendiado criminosamente por questões políticas, encerrando um primeiro ciclo de funcionamento como marco da imprensa paraense.
° Até hoje, novos e antigos jornalistas sonham com o ressurgimento de “A Província do Pará”, que começou a decair a partir das mortes de Milton Trindade e Roberto Jares Martins.
° Quem pensa que esta história de virose existe apenas no Estado do Pará está redondamente enganado.
° Conversando com meu cunhado Gustavo, ele me dizia que minha irmã Fátima e minha sobrinha Giovanna estão convalescendo de uma virose que pegaram quando a temperatura caiu, semana passada, na cidade do Rio de Janeiro, onde tem chovido bastante ultimamente.
° Os assaltantes voltaram a fazer terror contra quem passa pelas pontes sobre o canal do Galo, nas avenidas Senador Lemos e Pedro Álvares Cabral, divisa dos bairros do Telégrafo, Sacramenta e Barreiro.
° Até os estudantes de uma universidade situada nas redondezas estão pensando em trancar a matrícula, com medo de serem alvo dos bandidos.

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