Fortuna jogada no lixo

ROBERTO BARBOSA

Fiquei espantado, confesso, ao ouvir, nesta manhã, no noticiário da televisão, que o governo dos Estados Unidos da América gastou mais de 800 milhões de dólares para fazer teste com o foguete que irá substituir, possivelmente já a partir do próximo ano, os ônibus espaciais. Não tenho absolutamente nada contra a ciência, contra as pesquisas espaciais e avanços tecnológicos. Não!
Acho até que o homem deve continuar estudando, desvendando os mistérios até aonde Deus o permitir. Entretanto, acho que pegar uma fábula dessa, de mais de US$ 800 milhões, apenas para se fazer um teste é, no mínimo, um grande desperdício.
Fico imaginando se realmente era necessária tamanha soma em dinheiro. É que essa verba toda, empregada no combate à fome, à miséria e no desenvolvimento de nações mais pobres seria de grande ajuda.
Quantas pessoas estão morrendo de inanição, de falta de médicos, de falta de recursos para a compra de medicamentos, e isso, e aquilo...?
Quem tem o poder de mandar e de liberar verbas, certamente que não está fazendo exatamente a coisa certa. E não é que essas pessoas não sejam alertadas. Apenas, o poder político, o poder de influência, de manipulação, falam mais alto que a razão, nesses casos.
Deste modo, observam-se disparates como esse. Pegaram um equipamento e fizeram um teste. Teste que foi coberto de sucesso, mas o equipamento, depois, caiu no mar. Agora, gastar-se-á outra fábula, para a fabricação do equipamento final, que poderá levar o homem novamente ao espaço, em missões mais ousadas que as realizadas pelos ônibus espaciais, um dos quais explodiu com toda a sua tripulação durante a decolagem, na década de 1990. Pretende o homem chegar a Marte, assim como, voltar à Lua, até 2020. Será que isso vale mais a pena do que salvar a humanidade que aqui está neste momento e garantir a sobrevivência das futuras gerações?

SALADA
° Vice-presidente José de Alencar volta a criticar a política dos altos juros como entrave para o desenvolvimento da nação.
° Eu não entendo, confesso, essa matemática do governo. Afinal, o governo fala que os juros estão mantidos a um determinado patamar, porém, quando se vai para o crédito ao consumidor, para o cartão de crédito, para o cheque especial, os juros multiplicam-se impiedosamente.
° Consultados, os gerentes das instituições financeiras culpam as altas taxas, mas o consumidor sempre acaba engrambelado.
° Consumidor do Rio de Janeiro vem sofrendo com problemas da Internet da Oi. Ele passa horas no telefone tentando resolver a situação, porém, um passa a responsabilidade para o outro e haja musiquinha no ouvido da vítima e gastos maiores na conta do telefone.
° Política de Lula dando apoio da Hugo Chávez e ao governo iraniano vem deixando os americanos com as barbas de molho.
° No Congresso dos Estados Unidos já se fala em uma conversa de pé de ouvido com o governo brasileiro. Um puxãozinho de orelha, daqueles do tipo “te aquieta”.
° Logicamente que não devemos apoiar governos perversos como os de Hugo Chávez e do Irã com aquelas crenças medievais e opressivas. Mas, também, somos livres e não podemos, por atitudes de nossos governantes, vir a ser chamados à atenção por quem nada tem a ver conosco.
° Já me reportei, neste espaço, acerca das irresponsabilidades cometidas por motoristas de transportes alternativos, assim como, de ônibus de linhas comuns.
° Mas, no caso da tragédia ocorrida na Rodovia Augusto Montenegro, pela ilustração feita por uma estação de televisão, ficou clara a responsabilidade de condutor do transporte alternativo.
° E eles fazem isso mesmo, cortam qualquer um na hora de “garimpar” um passageiro.

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