Centrais sindicais querem reunir 5 mil trabalhadores na Praça do Operário

ROBERTO BARBOSA

As centrais sindicais brasileiras pretendem se reunir nesta quinta-feira, 1° de Maio, para fazer uma festa diferente do Dia do Trabalho, que é celebrado no mundo inteiro. Em Belém, a concentração dos trabalhadores filiados aos mais diversos sindicatos e centrais sindicais, se realiza na Praça do Operário, em São Brás, onde eles mostam às autoridades do Estado que têm propostas para o desenvolvimento social, fazendo um contraponto, já que o governo só pensa em desenvolvimento econômico, conforme frisou o presidente da UGT-Pará, José Francisco Pereira.
Entre as propostas da UGT está a redução da jornada de trabalho sem redução de salário e com aumento da oferta de postos de trabalho.
Outra proposição dos trabalhadores será feita à Vale, para a verticalização da produção mineral, pelo que haveria maior diversificação nos produtos da multinacional com maior valor agregado.
O mesmo será feito com a Alcoa e outras mineradoras de grande expressão que atuam no Estado do Pará. De acordo com José Francisco Pereira, já está na hora de as mineradoras, de um modo geral, investirem mais em saúde e educação para reduzir o caos social gerado no Estado com a implantação de grandes projetos minerais que aumentaram em cerca de 20% a população nos últimos dez anos. "Seria necessária a instalação de faculdades ou escolas técnicas para capacitar mão de obra para atender a demanda desses novos postos de trabalho a serem abertos com a verticalização da produção então proposta pelos trabalhadores. Caso não seja possível a instalação de faculdades ou escolas técnicas, seria de bom grato fortalecer as universidades que já existem", disse.
Falou, ainda, o sindicalista, que há necessidade urgente de investimentos em saúde pública, com a construção de um hospital de referência, a exemplo do Sara Kubitschek, que já existe em Belém, porém, não tem todos os atendimentos de traumatologia como na matriz em Brasília.
Deste modo, acrescentou José Francisco, "nós queremos fazer uma festa do Dia do Trabalho diferente. Será um 1° de Maio propositivo e os trabalhadores estarão nas ruas para mostrar essas propostas que podem, de fato, levar o Brasil a melhores dias".

SALADA

° Aliás, a proposta de redução da jornada de trabalho sem redução de salário é convergente em todas as centrais sindicais que pregam este discurso em todo o País neste momento.

° Só me preocupa, neste momento, quando se fala em criar novas universidades ou fortalecer as que já existem, afinal, pelo exame do MEC, cerca de dezessete cursos, de Medicina, especificamente, dois deles de universidades federais, inclusive a nossa tradicional UFPA, foram reprovados com a média 2. O ideal seria 5 na pontuação.

° O MEC deverá intervir nessas universidades que, no próximo vestibular, poderão até não ofertar vagas, durante o exame de vestibular, até que as coisas se corrijam.

° Na verdade, o mesmo já ocorreu com os cursos de Direito espalhados pelo Brasil.

° Se formos verificar as coisas, chegaremos à triste conclusão que o ensino, mesmo dinâmico como está, não atinge o patamar educativa que se imagina, a começar pelo B, A=ba e 2 mais 2=4.

° Afinal, estamos na era do control C, control V sem se procurar ler as mensagens corretamente. Sinal dos tempos?

° Sei lá. Acho que certos costumes velhos deveriam continuar sendo aplicados, se pretendemos ter um mundo melhor.

° Está no “Painel” da Folha de S. Paulo de hoje e publicado no Diário do Pará: O PT, quase em rota de colisão com o PMDB de Jader Barbalho, não aceita apoiar a candidatura do ex-deputado José Priante para a prefeitura de Belém.

° Jader, raposa velha na política, com paciência, parece que estaria disposto a aceitar fechar com o PT de Ana Júlia Carepa para apoiar o candidato desse partido.

° Esta seria a segunda tentativa de Priante concorrer ao cargo de prefeito. Na primeira vez, a candidatura azedou por problemas nada ortodoxos na família Barbalho. É o que se comenta. Priante é sobrinho de Jader.

° O PT apoiar uma candidatura do PMDB de Jader Barbalho seria a recompensa pelo apoio incondicional dado, nas últimas eleições, para que Ana Júlia fosse eleita governadora do Pará.

° Neste caso, são estes alguns dos candidatos à prefeitura: Duciomar Costa, que pretende continuar no cargo se reelegendo e diz estar muito seguro disso; José Priante, mesmo sem o apoio do PT; Mário Cardoso, indicado de Ana Júlia, pelo PT, e José Francisco Pereira, do PV, presidente da UGT-Pa e da Fetracom.

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