Movimentos populares ainda acomodados

Conversava outro dia com um grupo de sindicalistas, na UGT, onde falávamos acerca da política de governo exercida no Brasil nos últimos anos e que não apresentou grandes mudanças de mentalidade, embora se perceba outros comportamentos e compensações, ainda que parcas diante de tanto desmando neste país. E falávamos que certos movimentos se aglutinaram ao partido fisiologista que dispensa se citar a sigla; outros convergiram para o PT de Lula. Pronto!
Aí, caros, o que foi que aconteceu com os movimentos de base, com os movimentos estudantis, com as juventudes partidárias que saíam às ruas? Acabou-se o discurso, pois, todos, só sabiam fazer oposição, bem diferente do que aconteceu de ontem pra hoje na índia, onde manifestantes pró-tibetanos foram para as ruas, para a frente da embaixada da China em Nova Dheli proclamar liberdade, a liberdade de um país.
Nós, aqui, nos acomodamos com o assistencialismo promovido pelo governo e com uma pseuda inflação controlada, cujo controle está apenas no minguado salário mínimo, mas nunca no sujpermercado, no açougue, no mercado, nas contas de luz, água, telefone, impostos disso e daquilo. Acho, sinceramente, que estamos precisando rever essas questões, se é que pretendemos realmente ser um povo civilizado e politizado.
Porque, na verdade, o que acontece é que ficou muito cômodo viver de assistencialismo. O resultado é que algumas pessoas param de trabalhar, porque já estão "aposentadas", e se danam a causar mais mal para si e para a sociedade, como por exemplo, "fabricar" filhos que ficam ao "Deus dará" pelo mundo, aumentando, por assim dizer, mais ainda o caos social.

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