Política, povo e a ação do sabujo na
velha e sempre história do Brasil
É incrível que, em pleno século XXI, no Brasil, continue funcionando a ação do puxa-saco, figura nojenta que, infelizmente, é que domina este país, fazendo lobbye de toda espécie, manipulando a população socialmente exposta a troco de migalhas, como acontece principalmente no interior do Estado do Pará, onde pessoas destituídas de qualquer informação e formação, são levadas a votar cegamente em velhas e ladras raposas que ocupam há anos importantes cargos no poder do Estado e federal, apenas se locupletando financeira, política e socialmente, montando engrenagens de usurpação do erário público e beneficiando grandes conglomerados de empresas, sobretudo de comunicação, em uso próprio e exclusivo. Pior, é ver que essas coisas funcionam sob a cegueira da Justiça, do Ministério Público e da sociedade civil organizada, pois não se vê os verdadeiros ladrões postos na cadeia ou defenestrados para sempre da vida pública, punição merecida que mais parece utopia na terra tupiniquim.
É por isso que o quadro não muda. Não quero falar do Maranhão de Sarney, da Bahia dos Magalhães e nem das Minas Gerais com os conglomerados dominados por coronéis. Não! Quero falar mesmo é do Pará, onde ainda se vê bandidos dominando tudo com o beneplácito dessas leis que desmerecem comentários e que são defendidas por homens togados, de cuja categoria apareceu alguém para admitir que, entre eles, há vagabundos, como disse, com coragem, a ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça.
E o sabujo? O baba-ovo é aquele que vive carregando a mala do coronel político por onde anda, que lhe diz que tudo que está fazendo é o melhor e ri da piada sem graça, bem como, passa vergonha sem ter vergonha, tudo para agradar ao chefe e mostrar poder junto dele, sem nem imaginar que também é peça descartável e detestável até mesmo daquele a quem venera cegamente. Mas é esse puxa-saco que vai avante, que dissemina entre os patetas o nome do bandidão, do poderoso chefão, que chega aonde quer, passando por cima do povo e da lei, aplaudido por esse mesmo e esmagado povo, assim como pelos togados vagabundos que lhe dão guarida. Esta é uma parte podre da história do Brasil, onde o salário aumenta um minguado e a conta do supermercado, um tornado. Viva a pátria sabuja!

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