Coreia: uma ameaça real

ROBERTO BARBOSA

O mundo assiste com receio às investidas bélicas do governo da Coreia do Norte contra o mar do Japão, numa afronta sem precedentes aos países considerados como donos do universo, mais precisamente, os Estados Unidos da América. Na era George W. Bush, os norte-americanos invadiram o Paquistão, derrubaram o governo do Talebã e iniciaram um ataque aos babilônios iraquianos chefiados por Saddan Hussein, que foi deposto, capturado, julgado e condenado à morte na forca.
Armas nucleares, negadas pelo governo de Sadan Hussein, motivaram a investida dos Estados Unidos que, somente depois de destruírem por completo o Iraque, admitiram que realmente não havia bomba atômica no país.
Porém, agora, a ameaça é real. Pyongyang afirma que usará suas armas nucleares contra o mundo, sem dó nem piedade, se vier a ser provocada. Quer dizer: não existem dúvidas que a Coreia está desenvolvendo um projeto nuclear com fins guerreiros e não apenas para auto-defesa. O Japão, que já sentiu na pele o drama de ter duas vezes uma bomba explodindo em seu território, está em alerta. O que muitos se perguntam, hoje em dia, é por que o governo dos Estados Unidos não inicia imediatamente uma devassa contra o governo comunista norte-coreano, afinal, tem motivos de sobra para isso, já que é o principal visado por aqueles lunáticos.
Quem tem bom senso diz que os Estados Unidos estão evitando um confronto. Outros, que o governo Barack Obama está acovardado e que essa covardia já vinha desde a era George W. Bush, que preferiu derrubar Saddan Hussein apenas para demonstrar força e poder, mas que não pretendia, então, medir forças com Pyongyang.
Sanções econômicas e políticas estão sendo aplicadas pela Organização das Nações Unidas contra a Coreia do Norte. A Coreia do Sul já está em pé de guerra, assim como o Japão. China e Estados Unidos da América, segundo observadores internacionais, embora em posições antagônicas, estão na retaguarda, pois um concorre com o outro para manter a hegemonia econômica mundial. Assim, vislumbram, “o mundo já está em pé de guerra e guerra nuclear”. É uma “guerra fria”, onde talvez demore muito a ocorrer um confronto, mas permanecerá, entre a humanidade, a tensão permanente, a incerteza de um amanhã seguro, com ar poluído, mas ainda respirável, tudo porque homens em estado de loucura estão à frente de poderosos organismos governamentais e bélicos, querendo, a todo custo, mostrar sua força e conquistar, com o derramamento de sangue, o que ainda restam de riquezas, estabelecendo um poder central, único, como o queriam os babilônios, os persas, os romanos, os fenícios, os gregos e, agora, na nossa era, os americanos, chineses e...norte-coreanos.

SALADA
° Quem viu e ouviu a explosão ocorrida na subestação de abastecimento da Cosanpa, no bairro do Souza, anteontem, disse ter pensado, no primeiro momento, que algo terrível havia ocorrido; que talvez houvesse caído um grande avião no local.
° Os equipamentos destruídos pela força da explosão e do incêndio estão sendo repostos, mas milhares de pessoas passaram o dia de ontem sem água e ainda tem gente sofrendo com o problema.
° Quem foi ao centro comercial de Belém na manhã de hoje já percebeu sensivelmente o esvaziamento da cidade por conta das férias de julho que já vivem seu primeiro final de semana.
° Doravante, todos os órgãos oficiais do Estado, Município, Legislativo e Judiciário só tem expediente até o meio-dia de sexta-feira.
° Contudo, a governadora Ana Júlia Carepa pretende manter até o final do ano as contenções de despesas. Por exemplo, até dezembro, todos os órgãos estaduais terão expediente, na sexta-feira, apenas até às 14h.
° O posicionamento de Lula para defender o presidente do Senado, José Sarney, mostra que é mesmo muito fácil fazer oposição e dizer o que se quer; difícil, é governar e manter as mesmas opiniões e discursos da época de oposição.
° Lula sabe que colocar a bancada do PT na linha de fogo para defender José Sarney vai dar o que falar. Todavia, prefere arriscar a reputação a perder o fortíssimo aliado, antes por ele chamado de ladrão.
° Quem acompanha os meandros políticos dizem que Duciomar e Ana Júlia não emplacam mais em eleições futuras.
° Dizem também que será difícil certos candidatos, agora, se elegerem se mudarem, por exemplo, para a busca a uma cadeira no Senado da República.
° O que tem de pastores protestantes pulando e saltitando em busca de apoio para concorrerem a cargos eletivos nas próximas eleições não está no gibi.
° Querem, esses pastores, reforçar as bancadas evangélicas nas assembleias legislativas e Câmara e Senado Federal.
° De qualquer maneira, quem tem a maior bancada, embora não use de artifícios políticos, é a igreja católica, afinal, desde quando Jesus Cristo precisa de políticos para representá-lo nas casas legislativas?
° Só quem acha isso são os que se dizem evangélicos, que elegem um bando de pastores sem compromisso com as verdadeiras causas populares e que, ao exemplo de muitos empresários, advogados, ruralistas, etc. e etc., lá estão apenas para defender os próprios interesses, como encher os bolsos, liberar emissoras de rádio e televisão, além de construírem castelos e fortunas escondidas nos paraísos fiscais do mundo.
° Falando em evangélicos, tem um pastor em Belém que adquiriu duas rádios comerciais supostamente para sua igreja, porém, na verdade, ele é o único proprietário das emissoras; apenas usou o dinheiro da igreja para segurar os canais que estão no ar, mas não pertencem coisa nenhuma às congregações de que fazem parte.

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