De novo fala de Lula é infeliz
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje de manhã, depois de votar em São Bernardo do Campo, que achava que o país já havia acabado com a disputa eleitoral na base da violência e que o candidato da oposião, o ex-governador de São Paulo José Serra, havia partido para a violência e, por isso, sairia bem menor nesta campanha eleitoral que se acaba neste domingo 31 de outubro.
Menas verdade! Com todo respeito aos petistas corretos e íntegros, há segmentos do partido que sempre fizeram política na base da violência. O próprio presidente Lula agiu de violência em suas declarações, quando se referia ao candidato da oposição José Serra.
Eu estive conversando, semana passada, com o ex-chefe de Polícia Civil do Pará, delegado Luiz Fernandes Rocha. Ele me dizia que, realmente, Lula fez um grande governo. E acrescentava: "fez porque encontrou todo um alicerce bem feito, seguro, preparado pelo governo tucano de Fernando Henrique Cardoso". Do contrário, pondetou, "nunca teria conseguido atingir os avanços que alcançou".
Durante os oito anos de seu mandato, o presidente Lula sempre foi contundente em suas declarações "a la populismo", que lhe renderam críticas e gozações de toda sorte.

Aécio Neves promete lutar
por um Congresso mais livre
O governador de Minas Geral e agora senador eleito Aécio Neves declarou na manhã de hoje que o Congresso Nacional esteve o tempo todo submisso aos caprichos do Poder Executivo, tanto que chegou a aprovar medidas provisórias verdadeiramente inconstitucionais. Disse que, ao tomar posse, irá lutar para reverter este quadro. Para começar, vai procurar se reunir com governadores e com as lideranças do partido, independente de quem venha a ser, a partir de instantes, o presidente eleito.
Segundo disse Aécio, o Congresso precisa ter independência. Só assim, com o equilíbrio dos três poderes, a nação poderá, de fato, caminhar aos passos largos que a população anseia e isso não ocorreu durante os oito anos do governo petista do presidente Lula.

PS - Dificilmente haverá como mudar este quadro de submissão do congresso no caso da já quase certa eleição de Dilma Rousseff que, entretanto, foi liberada, hoje de manhã, por Lula, para governar com suas próprias ações sem precisar, necessariamente, copiá-lo.

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