STF aprova Lei da Ficha Limpa
Jader Barbalho perdeu o recurso contra indeferimento de sua candidatura pelo TSE e não é mais o senador eleito pelo Pará
O deputado federal Jader Barbalho, PMDB-PA, a partir do dia 1º de janeiro de 2011, estará sem mandato eleitoral. Ele foi barrado pelo Superior Tribunal Eleitoral por estar enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Mesmo impugnado, entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal, o que permitiu que concorresse ao cargo de senador da República, tendo recebido os votos de quase 1 milhão e 800 mil eleitores paraenses. Caso não tivesse sido barrado, teria sido o segundo senador da vaga, ao lado de Fernando Flexa Ribeiro, do PSDB.
Na sessão de julgamento do recurso dos advogados de Jader Barbalho, ontem, os dez ministros do STF mantiveram um empate pelo sim e pelo não quanto à validade da Lei. Para desempatar a situação, eles levaram em consideração a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que havia impugnado a candidatura do deputado federal ao cargo de Senador da República. Desta forma, pela decisão final, Barbalho continuou impugnado e, assim, não tem mais a que instância recorrer e está definitivamente fora do Senado.
NOVA ELEIÇÃO
Diante do fato de o STF ter barrado o deputado federal Jader Barbalho que, com Paulo Rocha, obteve mais de 50% dos votos do eleitorado paraense, é possível que o Tribunal Regional Eleitoral venha se pronunciar pela anulação do pleito para o Senado Federal e promova um novo período eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral vai acatar a decisão que o TRE adotar.
Nesta quarta-feira, havia vários entendimentos sobre essa anulação da eleição para os dois senadores. Havia gente querendo, inclusive, que a eleição suplementar ocorresse no mesmo dia da votação do segundo turno para o Governo do Estado e para a Presidência da República, porém, não dá mais tempo para uma campanha eleitoral inclusive por Fernando Flexa Ribeiro, o primeiro colocado, pelo PSDB.
E tem mais: caso seja aberto um novo período eleitoral, sem Jader Barbalho e Paulo Rocha, os partidos poderão indicar outros candidatos, inclusive apontados pelos dois fichas sujas. Se Marinor Brito, a quarta colocada na eleição para o Senado, não se cuidar, ela pode ficar para trás.
Esta será uma segunda chance que a população vai ter de se livrar tanto de quem é considerado como "Ficha Suja", como de "laranjas" por eles apontados para o caso de uma eleição suplementar. Não haverá uma terceira chance, porque, na primeira, o povo eleitor errou, e errou feio. Por pouco não tinha o senador que merecia, como já votou e mereceu esses que passaram ao longo de todos esses anos da história do Estado do Pará.
NOVA ELEIÇÃO
Diante do fato de o STF ter barrado o deputado federal Jader Barbalho que, com Paulo Rocha, obteve mais de 50% dos votos do eleitorado paraense, é possível que o Tribunal Regional Eleitoral venha se pronunciar pela anulação do pleito para o Senado Federal e promova um novo período eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral vai acatar a decisão que o TRE adotar.
Nesta quarta-feira, havia vários entendimentos sobre essa anulação da eleição para os dois senadores. Havia gente querendo, inclusive, que a eleição suplementar ocorresse no mesmo dia da votação do segundo turno para o Governo do Estado e para a Presidência da República, porém, não dá mais tempo para uma campanha eleitoral inclusive por Fernando Flexa Ribeiro, o primeiro colocado, pelo PSDB.
E tem mais: caso seja aberto um novo período eleitoral, sem Jader Barbalho e Paulo Rocha, os partidos poderão indicar outros candidatos, inclusive apontados pelos dois fichas sujas. Se Marinor Brito, a quarta colocada na eleição para o Senado, não se cuidar, ela pode ficar para trás.
Esta será uma segunda chance que a população vai ter de se livrar tanto de quem é considerado como "Ficha Suja", como de "laranjas" por eles apontados para o caso de uma eleição suplementar. Não haverá uma terceira chance, porque, na primeira, o povo eleitor errou, e errou feio. Por pouco não tinha o senador que merecia, como já votou e mereceu esses que passaram ao longo de todos esses anos da história do Estado do Pará.
Comentários