Câmara e Senado estão alagados pela chuva de corrupção que não cessa
ROBERTO BARBOSA
Não é só o clima brasileiro que enlouqueceu e deixa milhares de pessoas desabrigadas por causa das fortes chuvas que tem caído nos últimos meses, atingindo, sobremaneira, quase todos os estados. As coisas começaram pelo Sul, passaram pelo Sudeste, atingem o Nordeste e Norte, principalmente o Estado do Pará.
Todavia, o temporal da corrupção, que há séculos causa sérios prejuízos à população brasileira, parece que agora se concentra principalmente em Brasília, atingindo o Senado da República e a Câmara Federal dos Deputados, onde seus pares não se entendem e brigam para se manterem nos cargos, manterem seus apadrinhados e abocanharem cada vez mais a ordenha mecânica dos cofres públicos.
Como estourou recentemente a confusão por causa das passagens aéreas, já articulavam os deputados os aumentos dos próprios vencimentos. Houve deputado que, inclusive, não teve vergonha em declarar publicamente que não via nem um incômodo em pagar passagens com verbas da Câmara, para as viagens de parentes, principalmente, das esposas ou esposos.
Fala-se bastante em combater o nepotismo, porém, sabe-se que este, continua instalado em todas as esferas do poder público como um todo. Quando as duas casas do Congresso ficaram sob os holofotes públicos por causa do nepotismo, rapidamente parentes ou apadrinhados políticos passaram a ser funcionários de empresas prestadoras de serviços terceirizados para o Legislativo. Ficou tudo acomodado até ser – para felicidade de todos – descoberto rapidamente.
Quer dizer: ninguém mais se surpreende com tantas manobras, com tantas manipulações políticas – ou melhor, sórdidas, - para que políticos se locupletem no poder e abocanhem cada vez mais o erário brasileiro, enquanto o próprio cidadão vive na maior pobreza, alagado de impostos sobre impostos que lhe levam a lugar ou benefício algum.
Assim, o Senado coloca a sua própria polícia para investigar suas irregularidades, as corrupções praticadas sordidamente por vários de seus pares. Quem pode acreditar que isso vai funcionar, levando-se em conta o corporativismo? O próprio Senado tratou de desgastar a imagem constitucional da Polícia Federal com o malogro da Operação Satiagraha (contra o desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro). Será uma investigação que terminará em nada, quando, certo seria, as duas casas do legislativo federal, mergulharem numa verdadeira auditoria feita pela PF e Ministério Público, na qual fossem viradas do lado avesso para serem retiradas todas as baratas do fundo das gavetas. De outro jeito, tudo vai continuar como Dantes no País de Abrantes.
SALADA
° Finalmente estou de volta à esta tribuna do Bip-News depois de 17 dias afastado para tratamento cirúrgico em que, graças a Deus, me saí feliz apesar de ter, como disseram os médicos, “pulado uma fogueira”.
° Foram retiradas pedras que estavam no ureter e na bexiga, provocadas pelo sistema renal.
° Ainda não estou totalmente de alta, porém, já estou podendo escrever normalmente, no que estou muito contente, porque, como cidadão brasileiro, estou fiscalizando as baboseiras dos políticos que nós colocamos e que, todos dizem, somos os culpados pelas asneiras que cometem todos os dias contra nós mesmos.
° Fui muito bem atendido pela equipe médica chefiada pelo Dr. Ulisses Albuquerque, do Hospital de Clínicas Gaspar Viana. Também contei com a ajuda do Dr. João Clementino, chefe do Departamento de Urologia do Hospital da Beneficente Portuguesa.
° Registro aqui os telefonemas, visitas e e-mails de solidariedade da legião de amigos e companheiros que acompanharam todo esse meu processo de recuperação. Rezo para que todos recebam as bênçãos de Deus Pai.
° Monsenhor Cid (Raimundo Possidônio Carrera da Mata), administrador diocesano de Belém, celebrou, oficialmente, ontem à noite, na Basílica Santuário de Nazaré, o primeiro evento do Círio de Nazaré, com a apresentação do cartaz, um dos ícones da maior festa religiosa do Ocidente, que reúne cerca de dois milhões de romeiros em um único dia, o segundo domingo de outubro, pelas ruas de Belém.
° O administrador diocesano já está assinando a coluna “Conversa com o Meu Povo”, publicada nos jornais de Belém, assim como, presidindo a Fundação Nazaré de Comunicação.
° Paralelamente à atividade de administrador diocesano, Monsenhor Cid cuida de sua paróquia, em Icoaraci, bem como, de sua atividade, como professor na universidade e no seminário.
° Diante da situação em que se encontra o Clube do Remo, acho que já está na hora de pisar no chão de verdade e se começar a fazer um trabalho com a divisão de base. Nada de trazer pernas quebradas como reforços que, para nada servem além de afundarem financeiramente mais ainda a instituição.
° Correr atrás de amistosos é sempre uma opção, desde que não tenha TV Cultura na cidade escolhida. Um amistoso é sempre um jogo bem prestigiado, sobretudo, quando é feito com a seleção local e um time grande da capital.
° Eu demitiria todo o atual plantel, a bem da disciplina financeira.
° Na divisão de base, com certeza, tem paraense que jogaria mil vezes melhor que os pernas de pau que levaram o clube à derrocada.
° Já o pessoal do mocoronga São Raimundo sabe que, dificilmente, tira o título da Curuzu. Subestimaram o adversário, pisaram em saltos altos e o resultado foi vergonhoso, domingo passado.
° Até a Tuna Luso-Brasileira está em melhor situação que o Remo, afinal, está na Série C.
° Com carinho registro que minha sobrinha Giovanna Soares receberá, no próximo mês, a túnica para ser auxiliar de altar, título dado, agora, para os coroinhas ou acólitos, como eram chamados nos meus tempos de infância.
Não é só o clima brasileiro que enlouqueceu e deixa milhares de pessoas desabrigadas por causa das fortes chuvas que tem caído nos últimos meses, atingindo, sobremaneira, quase todos os estados. As coisas começaram pelo Sul, passaram pelo Sudeste, atingem o Nordeste e Norte, principalmente o Estado do Pará.
Todavia, o temporal da corrupção, que há séculos causa sérios prejuízos à população brasileira, parece que agora se concentra principalmente em Brasília, atingindo o Senado da República e a Câmara Federal dos Deputados, onde seus pares não se entendem e brigam para se manterem nos cargos, manterem seus apadrinhados e abocanharem cada vez mais a ordenha mecânica dos cofres públicos.
Como estourou recentemente a confusão por causa das passagens aéreas, já articulavam os deputados os aumentos dos próprios vencimentos. Houve deputado que, inclusive, não teve vergonha em declarar publicamente que não via nem um incômodo em pagar passagens com verbas da Câmara, para as viagens de parentes, principalmente, das esposas ou esposos.
Fala-se bastante em combater o nepotismo, porém, sabe-se que este, continua instalado em todas as esferas do poder público como um todo. Quando as duas casas do Congresso ficaram sob os holofotes públicos por causa do nepotismo, rapidamente parentes ou apadrinhados políticos passaram a ser funcionários de empresas prestadoras de serviços terceirizados para o Legislativo. Ficou tudo acomodado até ser – para felicidade de todos – descoberto rapidamente.
Quer dizer: ninguém mais se surpreende com tantas manobras, com tantas manipulações políticas – ou melhor, sórdidas, - para que políticos se locupletem no poder e abocanhem cada vez mais o erário brasileiro, enquanto o próprio cidadão vive na maior pobreza, alagado de impostos sobre impostos que lhe levam a lugar ou benefício algum.
Assim, o Senado coloca a sua própria polícia para investigar suas irregularidades, as corrupções praticadas sordidamente por vários de seus pares. Quem pode acreditar que isso vai funcionar, levando-se em conta o corporativismo? O próprio Senado tratou de desgastar a imagem constitucional da Polícia Federal com o malogro da Operação Satiagraha (contra o desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro). Será uma investigação que terminará em nada, quando, certo seria, as duas casas do legislativo federal, mergulharem numa verdadeira auditoria feita pela PF e Ministério Público, na qual fossem viradas do lado avesso para serem retiradas todas as baratas do fundo das gavetas. De outro jeito, tudo vai continuar como Dantes no País de Abrantes.
SALADA
° Finalmente estou de volta à esta tribuna do Bip-News depois de 17 dias afastado para tratamento cirúrgico em que, graças a Deus, me saí feliz apesar de ter, como disseram os médicos, “pulado uma fogueira”.
° Foram retiradas pedras que estavam no ureter e na bexiga, provocadas pelo sistema renal.
° Ainda não estou totalmente de alta, porém, já estou podendo escrever normalmente, no que estou muito contente, porque, como cidadão brasileiro, estou fiscalizando as baboseiras dos políticos que nós colocamos e que, todos dizem, somos os culpados pelas asneiras que cometem todos os dias contra nós mesmos.
° Fui muito bem atendido pela equipe médica chefiada pelo Dr. Ulisses Albuquerque, do Hospital de Clínicas Gaspar Viana. Também contei com a ajuda do Dr. João Clementino, chefe do Departamento de Urologia do Hospital da Beneficente Portuguesa.
° Registro aqui os telefonemas, visitas e e-mails de solidariedade da legião de amigos e companheiros que acompanharam todo esse meu processo de recuperação. Rezo para que todos recebam as bênçãos de Deus Pai.
° Monsenhor Cid (Raimundo Possidônio Carrera da Mata), administrador diocesano de Belém, celebrou, oficialmente, ontem à noite, na Basílica Santuário de Nazaré, o primeiro evento do Círio de Nazaré, com a apresentação do cartaz, um dos ícones da maior festa religiosa do Ocidente, que reúne cerca de dois milhões de romeiros em um único dia, o segundo domingo de outubro, pelas ruas de Belém.
° O administrador diocesano já está assinando a coluna “Conversa com o Meu Povo”, publicada nos jornais de Belém, assim como, presidindo a Fundação Nazaré de Comunicação.
° Paralelamente à atividade de administrador diocesano, Monsenhor Cid cuida de sua paróquia, em Icoaraci, bem como, de sua atividade, como professor na universidade e no seminário.
° Diante da situação em que se encontra o Clube do Remo, acho que já está na hora de pisar no chão de verdade e se começar a fazer um trabalho com a divisão de base. Nada de trazer pernas quebradas como reforços que, para nada servem além de afundarem financeiramente mais ainda a instituição.
° Correr atrás de amistosos é sempre uma opção, desde que não tenha TV Cultura na cidade escolhida. Um amistoso é sempre um jogo bem prestigiado, sobretudo, quando é feito com a seleção local e um time grande da capital.
° Eu demitiria todo o atual plantel, a bem da disciplina financeira.
° Na divisão de base, com certeza, tem paraense que jogaria mil vezes melhor que os pernas de pau que levaram o clube à derrocada.
° Já o pessoal do mocoronga São Raimundo sabe que, dificilmente, tira o título da Curuzu. Subestimaram o adversário, pisaram em saltos altos e o resultado foi vergonhoso, domingo passado.
° Até a Tuna Luso-Brasileira está em melhor situação que o Remo, afinal, está na Série C.
° Com carinho registro que minha sobrinha Giovanna Soares receberá, no próximo mês, a túnica para ser auxiliar de altar, título dado, agora, para os coroinhas ou acólitos, como eram chamados nos meus tempos de infância.
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