Marajó precisa de emprego e renda para crescer
Segunda-feira, chego ao escritório, faço a leitura do dia e ligo o computador, procurando na net uma emissora de flasback, pois gosto de trabalhar ouvindo música, relembrando os bons tempos, fatos importantes, tristes ou alegres etc. No jornal, me deparo com uma nota no Repórter 70, do jornal “O Liberal”, acerca da região do arquipélago do Marajó, segundo a qual prefeitos da área estiveram reunidos com o governador Simão Jatene, o qual fala de pacto.
Segunda-feira, chego ao escritório, faço a leitura do dia e ligo o computador, procurando na net uma emissora de flasback, pois gosto de trabalhar ouvindo música, relembrando os bons tempos, fatos importantes, tristes ou alegres etc. No jornal, me deparo com uma nota no Repórter 70, do jornal “O Liberal”, acerca da região do arquipélago do Marajó, segundo a qual prefeitos da área estiveram reunidos com o governador Simão Jatene, o qual fala de pacto.
Estive este na cidade de
Cachoeira do Arari, onde fora promovido um seminário na Câmara de Vereadores
para debater a questão do plantio de arroz, pois o projeto estaria causando
polêmica na região, pois, segundo os comentários, os peixes estavam
desaparecendo e haveria muitos impactos ambientais como cortes de árvores. Os
responsáveis pelo debate, que teve o apoio da Federação da Agricultura do
Estado do Pará – Faepa negaram qualquer dano ao meio ambiente e sustentável que
a pobreza no Marajó reside no fato da falta de investimentos. A cultura do
arroz, por sua vez, seria um mote para esse desenvolvimento, para alavancar a
economia marajoara que sempre foi desprezada.
Na cultura do arroz nos campos do
Marajó não haverá corte de árvores, pois não há árvores na área do projeto,
apenas campos, onde a semente e cultivada.
Esse projeto deve ser sim
apoiado, desde que realmente leve verbas para essa população que há anos vive
esquecida pelo poder público. Deputados da área debatem todo o tempo sobre a
questão do Marajó na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, porém, suas
vozes não ecoam ao ponto de sensibilizar o poder executivo. É por isso que o
povo marajoara também anseia por se separar do Estado do Pará, transformando a
região em, pelo menos, território federal, objetivando poder decidir sobre seus
destinos. Muito justo!0
O Marajó é uma área bonita, onde
a indústria turística poderia ser explorada com enorme geração de emprego e renda
não apenas para a região, como para todo o Estado, mas os governos que passaram
até então não se atentaram para essa grande fonte de recursos que está escondida
e, com ela, a população ali habitante, a qual deseja se libertar, crescer, ter
um lugar ao sol.
Claro que alguns locais se
sobressaem, como Breves, Óbidos, cidades tradicionais, mas, nem Soure, que é
considerada a capital marajoara, não conseguiu se alavancar conforme a
população espera ao eleger o Presidente da República, o governador, o prefeito,
vereadores, deputados federais e estaduais, além dos senadores. Parece haver
uma falta de interesse geral. Agora, o governador fala em pacto. Que seja um
pacto pela melhoria de qualidade de vida daquela população.
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