Vila de madeira pega fogo no Curió-Utinga
Lamentável incidente ocorreu na tarde desta quinta-feira, quando uma vila de casas de madeira pegou fogo na Avenida João Paulo II. Ninguém saiu ferido, nem mesmo um animal, mas as pessoas que lá residiam perderam tudo e estavam desabrigadas até o final da tarde. Muitos procuravam, entre os escombros e cinzas, algum objeto que ainda pudesse ser utilizado, cenário triste que se verificava na periferia da capital paraense, diante de curiosos, motoristas e passageiros de ônibus que passavam pelo local.
Diz-se lamentável um sinistro desta magnitude pela situação observada: exatamente onde estava essa vila de casas, durante as grandes chuvas que caem sobre Belém, os moradores ficavam literalmente ilhados. É a área da Avenida João Paulo II que fica sob a água, verdadeiro rio que praticamente impede até o trânsito de veículos.
Para sair de casa, as pessoas tinham de arregaçar as calças, tirar sapatos e meias e mergulhar o pé na água fétida, pois, sob a vila, há uma vala podre.
A prefeitura de Belém jamais conseguiu fazer a drenagem que acabasse com o sofrimento daquelas pessoas que, agora, têm mais motivos ainda para lamentar, haja vista que ficaram sem teto, sem nada. O Corpo de Bombeiros Militar compareceu com várias viaturas, mas, o que poderiam fazer num incêndio de grandes proporções em um barraco de madeira velha e ressequida? A perícia, em trinta dias, irá determinar as causas que levaram o incêndio que finalizou com tristeza esta tarde.

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