Empresário morre em acidente aéreo no Pará


Foto do avião que caiu em Senador José Porfírio tirada no Aeroporto Júlio César, em Belém, de onde partiu para o fatídico vôo na tarde de ontem
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Portal Terra


O empresário Luís Rebelo, proprietário do Grupo Reicon (combustíveis, transportes, estaleiros e portos) morreu ontem à tarde na queda do bimotor Bandeirante licença PT-TAF, da empresa Táxi Aéreo Piquiatuba, que decolou de Belém às 12h58 com destino à Fazenda Vilma Rebelo, em Senador José Porfírio com dez pessoas a bordo. Além do empresário morreu o comandante da aeronave identificado como Navarro. O acidente ocorreu na própria fazenda, o que facilitou o resgate dos sete passageiros e do co-piloto sobreviventes que foram levados para hospitais da região do Xingu.
De acordo com informações das equipes de resgate, os corpos do empresário e do piloto seriam resgatados nesta manhã.
As causas do acidente devem ser investigadas pela Aeronáutica, mas consta que o piloto teve problemas e teria tentado fazer um pouso de emergência mas chocou-se contra o solo, destruindo a frente da aeronave.
Este não é o primeiro acidente envolvendo aeronaves de pequeno porte nos céus da Amazônia. Todavia, várias pessoas comentam que sempre que acontece um desastre de grandes proporções, como o ocorrido ontem a 3,5 quilômetros do Aeroporto Internacional de Beirute com um Boeing 737-800 da Ethiopian Airlines, que causou a morte de noventa pessoas, acaba acontecendo outro com avião menor no Brasil.

ENCONTRADOS 21 CORPOS NA QUEDA DE AVIÃO NA COSTA DO LÍBANO
As equipes de resgate libanesas recuperaram nesta manhã 21 corpos dos passageiros do avião da Ethiopian Airlines que caiu no Mar Mediterrâneo, com 90 pessoas a bordo, na madrugada de ontem. O Boeing 737-800 da Ethiopian Airlines caiu a 3,5 km da costa do Líbano, logo depois de decolar do aeroporto de Beirute, nas primeiras horas de segunda-feira, 25. O destino do avião era a capital da Etiópia, Addis Abeba. A hipótese de terrorismo é descartada pelas autoridades libanesas que acreditam que a queda se deve ao tempo ruim.
Segundo o ministro de Transportes do Líbano, Ghazi Al-Aridi, equipes de resgate encontraram o local onde o avião caiu. - O avião caiu a 3,5 km a oeste da vila de Na'ameh - disse o ministro, citando uma praia que fica a cerca de 4 km ao sul do aeroporto. Al-Aridi informou que as operações de busca e resgate estão em andamento, mas ainda não há mais detalhes sobre isso.
Aridi confirmou que 83 passageiros e 7 tripulantes estavam no avião. Anteriormente, autoridades do aeroporto afirmaram que o avião transportava 85 passageiros. Segundo o ministro, 54 dos passageiros eram libaneses, 22 etíopes e dois eram britânicos. Também estavam no avião pessoas do Canadá, da Rússia, da França, do Iraque e da Síria. Segundo a rede de TV Al-Arabiya, Marla Pietton, mulher do embaixador francês no Líbano Denis Pietton, estava no avião.
A decolagem estava marcada para as 3h10 no horário local de Beirute (21h10 em Brasília) e o avião desapareceu do radar cerca de 5 minutos depois disso. Estava chovendo em Beirute quando da decolagem do avião.
Testemunhas viram uma patrulha do exército libanês em uma área próxima de Na'ameh, que fica a 10 km do centro de Beirute e a cerca de 5 km do aeroporto. As autoridades libanesas também pediram ajuda das forças da ONU e de países próximos para localizar o avião. Uma porta-voz da polícia do Chipre disse que um helicóptero cipriota se deslocou para o local do acidente para procurar sobreviventes. Dois helicópteros da ONU também estão no Chipre e podem ajudar, segundo uma militar britânica.
Moradores próximos da costa dizem ter visto uma "bola de fogo" no mar, perto de Na'ameh. Oficiais libaneses e familiares dos passageiros foram ao Aeroporto Internacional Rafik Hariri em busca de mais notícias.
A Ethiopian Airlines, companhia aérea estatal, recentemente expandiu sua rede com mais voos no continente asiático. A companhia tem voos regulares para o Líbano, para negócios e para as centenas de trabalhadores domésticos etíopes que moram no Líbano. Na última sexta-feira, a Ethiopian Airlines anunciou a compra de 10 Boeing 737, que custaram cerca de US$ 767 milhões, o equivalente a R$ 1.392 bilhões.

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