Uma volta pelo Brasil I






As fotos mostram-nos no teatro de madeira, em Sabará, cidade histórica de Minas Gerais, bem como na Gruta do Maquiné


ROBERTO BARBOSA

No dia 15 de janeiro do ano passado chegávamos, então, à Gruta do Maquiné, na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Ainda estava escuro, mas, como é horário de verão no sul do País, lá já iam dar 7 horas. Tomamos café em um ponto de apoio e ficamos aguardando o momento de seguirmos até à gruta, um lugar fantástico.
Muitos ali jamais haviam entrado em uma gruta de verdade. Conheciam essas grutas artificiais e as que viam pelas fotos e televisão. Mas, na Gruta do Maquiné, tudo é fantástico conforme a imaginação de cada um, como mostrava o bem humorado guia turístico. Ali, nas formações rochosas a muitos metros de profundidade, tudo se pode imaginar.
Logicamente que tem uma iluminação decorativa que dá um reflexo sem igual. Mas, aquele seria o nosso primeiro compromisso das visitas às maravilhas do Brasil. Quando terminamos nossa visita, fizemos fotos, compras de lembrancinhas, etc, seguimos para Belo Horizonte, onde chegamos por volta das 12h para almoçar em uma churrascaria.
Lá, dona Nazaré, minha querida esposa, viu estacionada uma Fiorino, da qual desembarcavam artesanato. Ela, curiosa, foi ver. Pois não é que eram peças do nosso artesanato daqui do Paracuri, em Icoaraci?
Ela ainda brincou com os donos das peças dizendo que era por isso que ela estava procurando certas peças na feira do artesanato de Icoaraci e não as encontrava. Era porque estavam levando tudo para Minas Gerais. A pessoa ficou observando Nazaré e perguntou se ela era de Belém. Ela fez que sim e logo começou um animado bate-papo.
Só saindo por aí é que a gente sabe o quanto nossas raízes chegam longe. Ora vejam só: nosso artesanato sendo comercializado com grande aceitação pelos mineiros!
Nesse mesmo dia, fomos, depois, para o Hotel, e visitamos, de tarde, uma cidade histórica chamada Sabará, que alguns de nossos companheiros de excursão não gostaram muito; não acharam muito interessantes. Estivemos em algumas velhas e históricas igrejas, em um teatro todo de madeira. Depois, voltamos a Belo Horizonte, para o hotel. O resto da tarde e da noite, estávamos livres.
Lembro que ainda demos umas voltas pelo centro da cidade, fomos a um shopping-center e eu estive no cyber, começando a revisar um livro da história da Fetracom que tinha de estar pronto para o Fórum Social Mundial que aconteceu em Belém em janeiro. Aliás, por causa desse livro, no outro dia, fiquei o dia inteiro no cyber e não fui a Ouro Preto, para onde seguiram os nossos companheiros de viagem. Minha mulher, que gosta de shopping e de ver novidades, não se fez de rogada e para lá seguiu enquanto eu trabalhava no meu livro.

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