Eleições: opiniões divididas

As reeleições da presidente Dilma Rousseff e do governador Simão Jatene deixaram bem claro que, realmente, o povo é que tira ou mantém os políticos nos cargos para os quais inicialmente foram eleitos. Prova disso está no primeiro turno, quando foram renovados mais de 60% dos deputados estaduais do Pará, bem como, nomes tidos como favoritos foram reprovados pela população.
Os peemedebistas paraenses tinham como certa a eleição do candidato Helder Barbalho, por causa dos votos obtidos nas regiões oeste, sul e sudeste do Pará, que, segundo dizem, são as mais abandonadas pelo governo do Estado.
A história não foi bem assim. Tanto em Santarém, terra de Lira Maia, quanto em Marabá, principal reduto separatista no sudeste do Estado, Helder ganhou com mais de 60% dos votos, no entanto, observou-se que mais de 30% da população estão satisfeitos com o governo do Estado administrado pelo tucano Simão Jatene.
No Brasil, fica difícil para o tucano Aécio Neves explicar a derrota em seu Estado, Minas Gerais, bem como, há de se ponderar que o Brasil está dividido entre aqueles que defendem a permanência do governo petista e aqueles que exigem mudanças urgentes, especialmente depois do estouro de tantas denúncias de corrupção, como no caso da Petrobras, cujo desvio de verbas serviu para bancar a campanha de Dilma Rousseff em 2010. Venceu a maioria, porque a grande maioria é a que realmente vive em estado de pobreza completa e depende, sobremaneira, dos programas assistencialistas como o Bolsa Família, para o qual, a presidente candidata prometeu décimo terceiro, embora não explique de onde irá tirar recursos para aumentar essa renda.
Mas observa-se o amadurecimento do eleitor. Isso é bom para a democracia e salutar para que os eleitos possam trabalhar, efetivamente, para o bem da população, sob pena de receberem um não nas próximas eleições.

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