Empresários agem sempre com experteza

ROBERTO BARBOSA

O presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio do Estado do Pará e Amapá, e da União Geral dos Trabalhadores no Pará, José Francisco Pereira, o Zé Francisco, disse que os empresários continuam demitindo trabalhadores profissionais com estabilidade no emprego, alegando a história da crise econômica, para contratarem trabalhadores jovens e inexperientes que entram ganhando apenas o salário mínimo pelos primeiros seis meses. É por causa desse tipo de coisa que a pesquisa do Dieese aponta um crescimento no balanço do emprego formal no setor comercial do Estado, com saldo supostamente positivo de 173 novos postos de trabalho.
De acordo com o Dieese/Pará, o balanço do emprego formal no setor comercial do Estado mostra que esse resultado foi puxado pelo varejo, tendo o primeiro quadrimestre de 2009 sido fechado com perda de mais de dois mil postos de trabalho. No total, desde o acirramento da crise, já ficaram desempregados 3.500 trabalhadores profissionais que tem direito ao pagamento da quinta e sexta parcelas do Seguro-Desemprego, como alerta Zé Francisco, dizendo que esse pessoal deve ficar atento para não deixar escapar este direito conquistado após incursões em Brasília pela direção nacional da UGT, que conseguiu ampliar o benefício não apenas para a categoria dos trabalhadores no comércio, como também, na indústria metalúrgica.
Segundo Zé Francisco, não é possível fazer nada para evitar essas demissões, porque isso depende muito das empresas. Todavia, ele alerta que o funcionário que tem um salário melhor, trabalha mais, produz mais e, por conseguinte, proporciona mais lucros para as empresas, diferente de quem ganha apenas o salário mínimo que não dá para absolutamente nada, sequer para uma pessoa que vive sozinha se sustentar, quanto mais, para quem tem família, paga aluguel e diversos outros encargos.
Diz ainda o sindicalista, que lamenta que trabalhadores profissional estejam sendo desprivilegiados no momento em que o setor comercial se encontra totalmente aquecido, principalmente na área de supermercados, onde se percebe uma grande expansão das grandes redes instaladas especialmente em Belém.

SALADA

° Apesar de a legislação eleitoral impedir uma série de ações que denotem campanha política, os políticos brasileiros já estão em plena campanha eleitoral.
° Acordos estão sendo traçados por todos os lados, namoros para coligações, compromissos estão sendo assumidos, apoios, etc, etc, et.
° O que também está funcionando, sem parar, são os pedidos aos pedidos feitos aos políticos, muitos dos quais estão "fugindo" não apenas dos redutos, como também, de seus gabinetes e escritórios de trabalho.
° Aqueles que se arriscam a receber eleitores para os tradicionais pedidos de vantagens, já tem na ponta da língua a história de que não há dinheiro, de que a crise atingiu todo mundo, de que a legislação eleitoral não permite isso e aquilo e, dessa forma, vão empurrando com a barriga, enganando os mais desinformados.
° Fico triste de ver aquele bando de gente necessitada que se posta a pegar chá de banco nos gabinetes, a espera de políticos que, tenho certeza, jamais vão aparecer ali naquele momento.
° Entretanto, os funcionários desses poderosos estão ali com a informação na ponta da língua que o deputado, o vereador, o senador, deve aparecer a qualquer momento.
° Nem bem vai terminar o Ano Paulino, a Igreja Católica começa a trabalhar o Ano Sacerdotal, instituído pelo Papa Bento XVI, que deverá começar ainda neste semestre, com grande celebração na Basílica Santuário de Nazaré.
° Pessoas experientes com férias, viagens, andam comentando que fica mais barato passar uma temporada em Fortaleza, que em Salinas, a apenas 240 quilômetros de Belém.
° Fica o registro para que o trabalhador de Salinópolis repense seu método de trabalhar e de pensar que lá só vai quem tem dinheiro e que, por isso, deve ser explorado sem misericórdia.
° Desse jeito, todo mundo vira farofeiro, mas não compra nada com preços abusados.

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