Políticos já estão assanhados: todo mundo quer um pedaço do bolo público

ROBERTO BARBOSA

O título acima justifica o que nós, pobre e desprezado povo brasileiro, estamos acostumados a ver, ouvir e sentir na pele desde que nascemos nesta terra chamada Brasil, já que ainda não apareceu qualquer político que se interessasse realmente por fazer algo que realmente beneficiasse a comunidade e apenas esta, sem algum interesse próprio. Muitos desses políticos assumem seus cargos e agem de forma descarada. A maioria, entretanto, coloca uma máscara e passa a agir na surdina; depois, aparece como o senhor da verdade.
Estamos vivendo atualmente um governo que ainda não disse para o que veio nem o que quer. No entanto, fontes que apoiaram esse governo, já provocam rachas e se debandam para lideranças ascendentes. Até observam-se a união entre ex-aliados-inimigos políticos, tudo no afã de conquistar, ou melhor, se manter no poder iludindo, como sempre, a multidão.
E essas jogatinas sórdidas ocorrem de forma aberta, descarada, tudo em nome da “d e m o c r a c i a”. Uma sujeira total que ainda recebe a cobertura de órgãos da Justiça, os quais concedem horários eleitorais gratuitos e obrigatórios no rádio e televisão, para que políticos escarrem uma série de imundícies na cabeça do povo; coisas que são bonitas nas palavras, mas que não passam disso, de meras palavras, que o vento leva, mas que se revertem em votos, infelizmente.
Já tem uma série de nomes de políticos assanhados com a possibilidade de virem a concorrer, e até a se eleger sucessores da atual governadora do Estado, Ana Júlia Carepa. Esta, por sua vez, deve estar com a carta na mão, virada, para dizer o que pretende quando chegar a hora certa. E aí, quando a campanha – que já está acontecendo – começar oficialmente, aí iniciam os confrontos verbais, as lavagens de roupa suja, debates enfadonhos que empolgam vários e crédulos eleitores de que chegou mesmo a hora de mudar. Votam, mas as mudanças...
É o jogo democrático, mas, usa-se a palavra democracia de forma abusada, tão abusada que passa da barreira da sujeira nua e crua. Vira algo sórdido, porque o político faz sujeira, blasfema, pensando em si mesmo, mas usando como pano de fundo, a democracia. Igual àquela pessoa que, revestida de autoridade, fala em nome de Deus, porém, não assume o compromisso de Deus, igualmente pensando em si, e apenas em si. Assim é a política, assim são várias religiões.

SALADA

° Está dando o que falar a união entre Jader Barbalho e Almir Gabriel.
° Gabriel quer apoiar Mário Couto para o governo do Estado, contra Simão Jatene, forte candidato contra Ana Júlia Carepa.
° Barbalho, que apóia Ana Júlia Carepa, abre a guarda para Almir lançar Mário Couto, mas não se sabe, ainda, qual é o real plano do presidente do PMDB, que vai concorrer a uma vaga ao Senado Federal.
° Outro nome que está sendo indicado para o Senado Federal, é o de Wladimir Costa que, como Barbalho, é deputado federal pelo PMDB.
° Pista da Avenida João Paulo II está bastante esburacada. O mesmo acontece com a Rodovia Augusto Montenegro, asfaltada pela última vez na gestão de Hélio Gueiros.
° Domingo passado foi realizado o Círio de São João da Ponta, no nordeste do Estado. Festividade vai se estender até o próximo domingo.
° Por causa da proibição de beber antes de dirigir, muitos casais de namorados estão preferindo fazer programações simples e em casa, ou em grupos de amigos, onde não haja necessidade do uso de veículos.
° No bairro do Souza, em Belém, um grupo está se organizando para uma festa, do tipo americana. Cada qual leva o que quer.
° Paróquia dos Capuchinhos está em festa, em honra a Santo Antônio.
° Dizem católicos praticantes que a festa nos Capuchinhos é mais animada que nas igrejas dedicadas ao santo, tido como um dos mais queridos do Brasil.
° Hoje a igreja festeja o dia do Padre José de Anchieta, missionário que catequizou os índios brasileiros.
° Presidente da UGT-Pa e da Fetracom, José Francisco Pereira, o Zé Francisco, está pleiteando, junto ao Ministério do Emprego e Trabalho, a extensão da ampliação do seguro-desemprego para os trabalhadores que perderam seus serviços em função das enchentes no interior do Estado.
° Segundo Zé Francisco, muitos comércios, indústria e outros estabelecimentos fecharam as portas por conta das enchentes, demitindo seus funcionários. Esses, entende o sindicalista, precisam também do benefício da ampliação do seguro-desemprego.
° Zé Francisco também ocupa o cargo de presidente da Imprensa Oficial do Estado do Pará.
° Semana passada, estive na Imprensa Oficial do Estado. Na ocasião, pude rever vários ex-companheiros de Diário do Pará, onde passei longos vinte anos da minha vida.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Povo esquecido e abandonado no Tapanã

Comportamento de vereador, candidato a prefeito, chama atenção da população do Tauá

A hora e a vez da pesca artesanal se materializa com o festival em Igarapé-Miri