Equipes retomam buscas por avião com 43 a bordo que caiu no Afeganistão
Um modelo igual ao da foto está desaparecido desde a madrugada de ontem nas montanhas perto de Cabul. Foto: Divulgação
da Reportagem Local da Folha Online
As equipes de resgate retomaram nesta terça-feira por terra e ar os trabalhos de buscas pelo avião de passageiros que caiu ontem no norte do Afeganistão, com 43 pessoas a bordo.
Desde o início da manhã, sete helicópteros vasculham a área em que desapareceu a aeronave da companhia Pamir Airways, na região montanhosa de Salang, explicou o porta-voz do Ministério de Aviação.
"Dois helicópteros das Forças Aéreas do Afeganistão, quatro da Força de Assistência para a Segurança no Afeganistão (Isaf) e um helicóptero da Pamir estão trabalhando nas buscas, mas até agora não encontraram vestígios do acidente", disse.
Centenas de habitantes da região também saíram a cavalo para rastrear o local desde as 9h (1h30 no horário de Brasília), disse o porta-voz.
As buscas aéreas realizadas pelo governo afegão e pela coalizão internacional foram prejudicadas pela névoa densa na segunda-feira e interrompidas no fim da noite.
"Agora, nós estamos tentando identificar a localização da aeronave", disse o presidente Hamid Karzai, em entrevista a jornalistas. "Em algumas áreas, o mau tempo, neve, chuva e névoa, não permite que façamos a busca. Estamos esperançosos de que conseguiremos encontrar as vítimas do acidente e entregar os corpos às famílias".
No aeroporto de Cabul, ocorreu uma reunião de emergência sobre o acidente, com a participação do ministro de Transportes e oficiais da Força Aérea e de representantes da companhia.
No avião viajavam 38 passageiros e cinco tripulantes. Destes, 11 eram estrangeiros, sendo seis britânicos.
O voo fazia a rota entre Kunduz, no norte do país, e a capital Cabul e caiu nas montanhas Salang, a uma altitude de cerca de 4.000 metros.
Segundo a Associated Press, a aeronave era uma Antonov An-24 de 60 anos, construída na então União Soviética dos anos 50 até 68. Apesar de sua produção ter sido encerrada há mais de três décadas, uma versão modernizada ainda é produzida na China.
A aeronave é amplamente usada por companhias em países pobres por sua facilidade de manutenção e baixos custos operacionais. Ela é desenhada para operar em rotas em locais remotos, com pouca ajuda de navegação.
Pamir Airways é uma das três maiores companhias aéreas do Afeganistão e opera em sua maioria rotas domésticas por todo o país. Ela foi fundada em 1995 e inclui ainda voos para Dubai e Arábia Saudita, para a peregrinação de Hajj.
As equipes de resgate retomaram nesta terça-feira por terra e ar os trabalhos de buscas pelo avião de passageiros que caiu ontem no norte do Afeganistão, com 43 pessoas a bordo.
Desde o início da manhã, sete helicópteros vasculham a área em que desapareceu a aeronave da companhia Pamir Airways, na região montanhosa de Salang, explicou o porta-voz do Ministério de Aviação.
"Dois helicópteros das Forças Aéreas do Afeganistão, quatro da Força de Assistência para a Segurança no Afeganistão (Isaf) e um helicóptero da Pamir estão trabalhando nas buscas, mas até agora não encontraram vestígios do acidente", disse.
Centenas de habitantes da região também saíram a cavalo para rastrear o local desde as 9h (1h30 no horário de Brasília), disse o porta-voz.
As buscas aéreas realizadas pelo governo afegão e pela coalizão internacional foram prejudicadas pela névoa densa na segunda-feira e interrompidas no fim da noite.
"Agora, nós estamos tentando identificar a localização da aeronave", disse o presidente Hamid Karzai, em entrevista a jornalistas. "Em algumas áreas, o mau tempo, neve, chuva e névoa, não permite que façamos a busca. Estamos esperançosos de que conseguiremos encontrar as vítimas do acidente e entregar os corpos às famílias".
No aeroporto de Cabul, ocorreu uma reunião de emergência sobre o acidente, com a participação do ministro de Transportes e oficiais da Força Aérea e de representantes da companhia.
No avião viajavam 38 passageiros e cinco tripulantes. Destes, 11 eram estrangeiros, sendo seis britânicos.
O voo fazia a rota entre Kunduz, no norte do país, e a capital Cabul e caiu nas montanhas Salang, a uma altitude de cerca de 4.000 metros.
Segundo a Associated Press, a aeronave era uma Antonov An-24 de 60 anos, construída na então União Soviética dos anos 50 até 68. Apesar de sua produção ter sido encerrada há mais de três décadas, uma versão modernizada ainda é produzida na China.
A aeronave é amplamente usada por companhias em países pobres por sua facilidade de manutenção e baixos custos operacionais. Ela é desenhada para operar em rotas em locais remotos, com pouca ajuda de navegação.
Pamir Airways é uma das três maiores companhias aéreas do Afeganistão e opera em sua maioria rotas domésticas por todo o país. Ela foi fundada em 1995 e inclui ainda voos para Dubai e Arábia Saudita, para a peregrinação de Hajj.
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