Piloto seria responsável pelo desastre no Sul da Índia com 158 passageiros mortos


Equipes de resgate trabalham na retirada de corpos do meio das ferragens retorcidas do Boeing 737 acidentado ontem na Índia. Foto: EFE
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BELÉM - As autoridades aeroportuárias do Afeganistão disseram ontem que provavelmente houve falha humana em relação ao desastre com o Boeing 737-800 da Air India Express ocorrido por volta das 21h30 (horário de Brasília) de sexta-feira (6h de sábado no horário local), quando morreram 158 das 166 pessoas a bordo. A aeronave se descontrolou ao tocar na pista de pouso, houve um estrondo, partiu em dois e depois explodiu se desintegrando por completo nos desfiladeiros a um quilômetro do aeroporto.
De acordo com as fontes, o piloto britânico sérvio Zlatko Glossica teria se enganado em relação à velocidade no momento em que pousava no aeroporto em que já havia aterrissado dezenas de vezes. Teria ele voado por 2000 pés cerca de 600 metros, passando da pista de 2.400 metros de comprimento.
Não houve, da parte do comandante, nenhum sinal de que o avião estivesse com qualquer problema antes do ocorrido, o que sustenta a hipótese de um erro humano. As autoridades asseguram, também, que o avião, assim como a pista de pouso do aeroporto de Mangalore, no Sul da Índia, estavam em perfeitas condições.
Neste domingo já haviam sido identificadas 146 das 158 vítimas da tragédia, cujos corpos foram entregues às famílias para sepultamento. Os demais ainda não foram identificados em função de estarem muito carbonizados, o que dificulta os trabalhos dos legistas. As famílias que perderam seus entes queridos deverão receber, cada uma, cerca de R$ 8 mil de indenização do governo indiano.

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