Belo Monte ainda vai dar muito trabalho
ROBERTO BARBOSA
A Justiça Federal anulou o leilão para escolha das empresas que irão trabalhar na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no município de Altamira, no Pará. Esta, se concluída, será a terceira maior do mundo, perdendo apenas para Itaipu que, entretanto, não é totalmente nacional. Belo Monte é totalmente nacional, mas é um trunfo do governo Luiz Inácio Lula da Silva para eleger sua sucessora Dilma Rousseff com o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC.
Ocorre que, caso venha a ser construída, a Hidrelétrica de Belo Monte irá causar danos ambientais irreparáveis no Rio Xingu, como denuncia o bispo diocesano do Xingu, Dom Erwin Klauter, assim como diversas entidades ambientais nacionais e internacionais e as comunidades indígenas da região, algumas das quais serão afetadas diretamente.
O governo federal não irá desistir fácil e entrará com um recurso que está sendo elaborado por um batalhão de pelo menos cem advogados da Advocacia Geral da União. Os índios, de sua parte, disseram que não vão permitir que a obra seja realizada e que farão guerra contra Belo Monte.
Inclusive, diveras lideranças indígenas estiveram em Brasília nesta semana, para discutir a questão, pois são radicalmente contra a construção da hidrelétrica que consumiria pelo menos 14 bilhões de reais.
De acordo com especialistas, é necessário que seja verificado, também, o chamado "custo-benefício", posto que Belo Monte só produzirá energia em grande escala durante quatro meses por ano. Seria necessário, então, observar se a sociedade estará disposta a pagar, no futuro, o que o governo federal atual está disposto a gastar agora.
Certo é que, a construção ou não da usina de Belo Monte, defendida por muitos e criticada por outro grupo em igual ou maior tamanho, ainda vai dar muito o que falar.
A Justiça Federal anulou o leilão para escolha das empresas que irão trabalhar na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no município de Altamira, no Pará. Esta, se concluída, será a terceira maior do mundo, perdendo apenas para Itaipu que, entretanto, não é totalmente nacional. Belo Monte é totalmente nacional, mas é um trunfo do governo Luiz Inácio Lula da Silva para eleger sua sucessora Dilma Rousseff com o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC.
Ocorre que, caso venha a ser construída, a Hidrelétrica de Belo Monte irá causar danos ambientais irreparáveis no Rio Xingu, como denuncia o bispo diocesano do Xingu, Dom Erwin Klauter, assim como diversas entidades ambientais nacionais e internacionais e as comunidades indígenas da região, algumas das quais serão afetadas diretamente.
O governo federal não irá desistir fácil e entrará com um recurso que está sendo elaborado por um batalhão de pelo menos cem advogados da Advocacia Geral da União. Os índios, de sua parte, disseram que não vão permitir que a obra seja realizada e que farão guerra contra Belo Monte.
Inclusive, diveras lideranças indígenas estiveram em Brasília nesta semana, para discutir a questão, pois são radicalmente contra a construção da hidrelétrica que consumiria pelo menos 14 bilhões de reais.
De acordo com especialistas, é necessário que seja verificado, também, o chamado "custo-benefício", posto que Belo Monte só produzirá energia em grande escala durante quatro meses por ano. Seria necessário, então, observar se a sociedade estará disposta a pagar, no futuro, o que o governo federal atual está disposto a gastar agora.
Certo é que, a construção ou não da usina de Belo Monte, defendida por muitos e criticada por outro grupo em igual ou maior tamanho, ainda vai dar muito o que falar.
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