Dilma? Serra? Marina? Ciro?

ROBERTO BARBOSA

Eu gosto de ir à feira no sábado de manhã comprar farinha, verduras e frustas frescas. Tem gente que não gosta. Eu gosto.
Foi lá, na feira do Entroncamento, que eu fiquei revoltadíssimo ao ver o preço do litro da farinha de mandioca a R$ 2,00. E fiquei me lembrando como os preços subiram e continuam a subir neste país, onde o pobre que ganha um salário mínimo de R$ 510, se morar sozinho, não terá condições de se manter o mês inteiro com dignidade com essa ínfima bagatela que nossos políticos chamam de salário.
Lula quer porque quer dizer que é o melhor governo que já passou pelo Brasil nos últimos tempos. José Serra está se apresentando como a grande solução e, sem querer se comparar com seu antecessor peessedebista Fernando Henrique Cardoso, também é da opinião que foi no Plano Real que as coisas melhoraram no Brasil.
Aí, aparece dona Marina Silva, que foi a mais jovem senadora eleita por seu Estado, o Acre e que defende o Meio Ambiente e, por fim, um aventureiro Ciro Gomes, cujo grande feito foi conquistar a Patrícia Pilar.
Todo mundo sabe que eu não me misturo com político algum desses que já estiveram no poder e que gosto de apostar no novo, pois vai me mostrar do que é e se é capaz de fazer algo de bom.
Pra mim, nem Dilma nem Serra, pois, no que diz respeito a bons frutos para a população, não os vi em nenhum dos dois governos.
Propalam eles que lançaram programas sociais como o Bolsa Família, Bolsa Escola, Bolsa Gás, bolsa isso, bolsa aquilo. Mas, aqui em Belém, o que mais conheço são pessoas que não tiveram acesso a esses programas porque sempre as inscrições estão suspensas ou a burocracia as impede de seguir em frente. Não é fácil.
O Plano Real, por sua vez, não adiantou muita coisa. Só o governo diz que a inflação está controlada, mas a gente tem de dispensar cada vez mais dinheiro para poder ter acesso ao que de mais importante na nossa vida, que é nossa alimentação.
Ciro Gomes, este, ninguém acredita mais; talvez o pessoal do Nordeste, especialmente do Ceará. Entretanto, os dois candidatos que estão mais próximos de um possível segundo turno, Dilma e Serra, pode-se dizer que são os candidatos dos grupos poderosos que sempre dominaram e querem continuar dominando este país, onde se gasta muito dinheiro a troco de tão pouca coisa.
Este é o ano da gente tentar mudar as coisas. Vamos ver como é que vamos fazer. Ainda voltarei muitas vezes a tratar deste assunto, que tem tudo a ver com o nosso futuro, com o nosso desenvolvimento.

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