Delegados estão decepcionados

A governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, certamente que irá perder uma gama de votos nas próximas eleições, em outubro, quando quer se reeleger para continuar no cargo. Esses votos viriam da classe dos delegados da Polícia Civil do Pará, que esperavam receber um reajuste da ordem de 45%, conforme fora prometido pelo ex-chefe da Casa Civil Cláudio Puty, durante a confraternização da categoria, em dezembro do ano passado. Puty caiu, há cerca de dois meses.
Pois bem: na reunião ocorrida no último dia 9, sexta-feira, entre a governadora e o secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças José Júlio Ferreira Lima, Ana Júlia bateu o martelo. Haverá um reajuste de apenas 6% no vencimento base, além de um abono de parcos R$ 500, o que frustrou toda a categoria que, certamente, já tinha seus planos.
Apesar de outras determinações como aposentadoria especial, progressão funcional que será assinada no feriado de Tiradentes, a 21 de abril; elaboração do PCCR da Polícia Civil para ser encaminhado para a Assembleia Legislativa, contratação de agentes prisionais para cinco seccionais urbanas da Região Metropolitana e encaminhamento, em caráter de urgência, da PEC reconhecendo os delegados de Polícia Civil como carreira jurídica, os delegados afirmam que cortar o reajuste festivamente anunciado foi um golpe difícil de ser engolido, ainda que tenha sido feita de forma precipitada.

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