Homenagem a poeta Antônio Tavernard
O Centro de Articulação Social e Apoio da Juventude, conhecido como Casa da Juventude, mantida pelo Governo do Estado, encerra a oficina de Leitura Dramatizada nesta sexta-feira (09). A oficina, ministrada pelo professor Luis Carlos Girard, sob a coordenação de Suzane Pereira, resulta em uma apresentação aberta ao público que homenageia o poeta e dramaturgo Antônio Tavernard, às 17h, na Tenda da Juventude. O objetivo é exercitar a linguagem verbal e não-verbal, nos textos de Tavernard, tendo na leitura dramatizada o poder da palavra, da interpretação e o desenvolvimento da oralidade em público.
Tony, como era chamado pelos familiares e amigos, nasceu em 10 de outubro de 1908 e morreu aos 28 anos. Embora este poeta paraense tenha tido vida curta, suas palavras são eternas. “A oficina deu oportunidade aos jovens em conhecerem a obra e trazer em cena este centenário poeta, valorizando e rememorando para a juventude a memória de Tavernard”, destaca Suzane Pereira, que elabora tese de doutorado sobre o poeta.
Segundo ela, Tavernard tinha uma dramaturgia própria jogava com os diálogos, clareza e precisão, utilizava a expressão popular de forma estratégica conduzindo o fio da meada com muito humor. “Seu trabalho dramatúrgico se destacou bem acima do nível literário da peça de autores regionais. Mesmo isolado da vida em sociedade, por conta da Hanseníase, ele conseguia escrever sempre à frente do seu tempo e sua obra se tornou imortal, pois trata da existência humana, dialogando com a própria vida”, relata Suzane.
Mesmo com todo o sofrimento o poeta deixa sua dramaturgia leve, cômica e dinâmica, satirizando tudo e todos de forma criativa. Seus temas são sempre atuais, falam de amor, malandragem, situação financeira, política e sociedade e retrata bem a cena amazônica. (Cleide Magalhães)
Tony, como era chamado pelos familiares e amigos, nasceu em 10 de outubro de 1908 e morreu aos 28 anos. Embora este poeta paraense tenha tido vida curta, suas palavras são eternas. “A oficina deu oportunidade aos jovens em conhecerem a obra e trazer em cena este centenário poeta, valorizando e rememorando para a juventude a memória de Tavernard”, destaca Suzane Pereira, que elabora tese de doutorado sobre o poeta.
Segundo ela, Tavernard tinha uma dramaturgia própria jogava com os diálogos, clareza e precisão, utilizava a expressão popular de forma estratégica conduzindo o fio da meada com muito humor. “Seu trabalho dramatúrgico se destacou bem acima do nível literário da peça de autores regionais. Mesmo isolado da vida em sociedade, por conta da Hanseníase, ele conseguia escrever sempre à frente do seu tempo e sua obra se tornou imortal, pois trata da existência humana, dialogando com a própria vida”, relata Suzane.
Mesmo com todo o sofrimento o poeta deixa sua dramaturgia leve, cômica e dinâmica, satirizando tudo e todos de forma criativa. Seus temas são sempre atuais, falam de amor, malandragem, situação financeira, política e sociedade e retrata bem a cena amazônica. (Cleide Magalhães)
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