Abusos sexuais: um mote de campanha infame de seitas contra a igreja

ROBERTO BARBOSA

A Igreja Católica, por muitos anos, silenciou sobre os crimes de abusos sexuais praticados por sacerdotes no interior das mais diversas paróquias de prelazias pelo mundo inteiro. Diversas vezes, os acusados não foram punidos. Isso são fatos indiscutíveis.
Mas, também é fato, que a instituição não pode nem deve ser responsabilizada, penalizada por desvios de condutas de sacerdotes que devem ser denunciados, processados e presos conforme as leis em vigor nos países onde se encontram. Este, também, é um fato que toma novas dimensões na administração do Papa Bento XVI que exige o imediato afastamento das funções de sacerdotes acusados desses crimes que, se sabe, acontecem há anos, mas não se verificam apenas na Igreja Católica, mas em várias denominações religiosas e nos bastidores e corredores secreto dos poderes do mundo. Isto são fatos.
O que acontece, é que pessoas de outras denominações, principalmente aquelas que detém grupos de comunicações poderosos, estão se aproveitando para, em nome da moral, denegrir a imagem de uma instituição milenar que, acredita-se, tenha sido fundada por Jesus Cristo a partir do apóstolo São Pedro, o primeiro Papa da Igreja, que propagou essa mesma igreja ao lado de 11 companheiros. Era a igreja medieval que, sabe-se, cometeu inúmeros crimes, passou por inúmeros escândalos, mas não perdeu a sua essência de participar da evolução da humanidade inclusive com a criação das universidades e com o Ensino Superior. Isto, também, é fato.
Arquitetar uma campanha contra a Igreja Católica em função do desvio de conduta de padres é querer tapar o sol com uma peneira, é ser injusto e condenar a instituição antes mesmo do julgamento. Coisa de quem quer tomar proveito esquecendo de si para olhar o “rabo do macaco”.
Saudoso Papa, João Paulo II, começou a rasgar a cortina do silêncio da igreja a partir do momento em que pediu perdão à humanidade por crimes cometidos na chamada “Santa Inquisição”. Bento XVI pede perdão pelos abusos sexuais e determina se denuncie qualquer caso que porventura venha a surgir no coração da Igreja, que não compactua com essas atitudes cruéis e nefastas para o desenvolvimento humano.
Deve-se, também, condenar, se é pra ser assim, instituições ditas religiosas, que pregam em nome de Jesus para se locupletarem no poder, inclusive elegendo bancada no Senado e na Câmara, como acontece no Brasil; aqueles que tomam até o último tostão de quem não tem nada, supostamente para pagar um dízimo, deixando a pessoa na miséria ao passo que os “sacerdotes” estão, igualmente, praticando crimes de pedofilia; deve-se condenar quem pratica atos de terrorismo em nome de doutrinas religiosas; que condenam pessoas à morte, e morte cruel na forca, supostamente por difamarem religiões.
Tem tanta coisa, neste mundo, que precisa mudar. Não é só condenando a Igreja Católica, pois, todos, sem exceção, acabamos sendo responsáveis por uma série de asneiras que existe e acontece mundo afora.

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