TJE e OAB-PA fumam o cachimbo da paz

ROBERTO BARBOSA

Foi uma manhã inteira de reunião entre os presidentes do Tribunal de Justiça do Estado, Rômulo Nunes, e da Ordem dos Advogados do Brasil, Jarbas Vasconcelos. A briga entre os dois órgãos, que começou no dia 22 de fevereiro passado por causa da operação TQQ se encerrou com um aperto de mão entre as duas autoridades que integram, por assim dizer, o complexo da Justiça.
Da reunião também participaram os presidentes da Associação dos Magistrados, Juiz Paulo Vieira; o vice-presidente da OAB, Evaldo Pinto, assim como o presidente da subseção da OAB em Marabá, Haroldo Silva Júnior.
A operação TQQ visou mostrar os juizes que só trabalham em suas comarcas às terças, quartas e quintas, não comparecendo ao trabalho nos dias de segunda e sexta-feira. Com isso, OAB e Tribunal de Justiça entraram em um confronto, cada órgão ameaçando o outro a processos que perdurariam anos na Justiça sem fazer a coisa andar, levando-se em consideração que a morosidade é uma tônica, também, no Judiciário do Pará.
Doravante, a OAB tem a função, também, de denunciar às corregedorias da Justiça sobre os juizes que não residem em suas comarcas, o que é uma lei da magistratura.

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