A independência do Brasil para defender sua posição, às vezes exige muita coragem
ROBERTO BARBOSA
O presidente Luís Inácio Lula da Silva, de forma bastante diplomática, porém, eloqüente, falou para a secretária de Estado americano, Hillary Clinton, que o Brasil não pretende mudar de ideia em relação ao Irã. Ou seja, não aceita votar por embargos econômicos contra os persas junto à Organização das Nações Unidas.
Estados Unidos pretendem impor sanções econômicas contra o governo dos aiatolás por causa do programa nuclear desenvolvido pelo Irã com enriquecimento de urânio. Lula relembrou um episódio vergonhoso do governo norte-americano, que invadiu o Iraque sob alegação de que haveria, no país então governado pelo ditador Sadan Hussein, armas nucleares, o que ficou comprovado que não era verdade.
Hussein foi deposto, preso, julgado e enforcado. Hillary, de forma igualmente polida, disse que os iranianos estão enganando o governo brasileiro.
Pois bem. Apesar de acreditar que devemos lutar contra o terror e contra as armas nucleares, seja aonde for, também acho que os Estados Unidos – que fabricaram e jogaram a primeira bomba atômica matando milhões de pessoas no Japão, - não tem a menor moral para encabeçar um combate a esse tipo de armamento e nem por que forçar os países aliados a seguirem os seus pensamentos.
Lula está certíssimo em não obedecer ao poderio americano, embora eu também acredite que o Irã não vale muita coisa com sua política religiosa. O Brasil é um Estado independente e tem governo eleito por voto direto. Portanto, é dono do próprio nariz, embora que nem sempre suas decisões possam ser, no cenário político internacional, as mais corretas.
Certo é que, a decisão de Lula em não obedecer aos Estados Unidos neste momento de eleição, soma ponto para sua corrida a fim de eleger Dilma Housseff sua sucessora.
Depois, o governo cuidará de se entender com o presidente Barack Obama.
O presidente Luís Inácio Lula da Silva, de forma bastante diplomática, porém, eloqüente, falou para a secretária de Estado americano, Hillary Clinton, que o Brasil não pretende mudar de ideia em relação ao Irã. Ou seja, não aceita votar por embargos econômicos contra os persas junto à Organização das Nações Unidas.
Estados Unidos pretendem impor sanções econômicas contra o governo dos aiatolás por causa do programa nuclear desenvolvido pelo Irã com enriquecimento de urânio. Lula relembrou um episódio vergonhoso do governo norte-americano, que invadiu o Iraque sob alegação de que haveria, no país então governado pelo ditador Sadan Hussein, armas nucleares, o que ficou comprovado que não era verdade.
Hussein foi deposto, preso, julgado e enforcado. Hillary, de forma igualmente polida, disse que os iranianos estão enganando o governo brasileiro.
Pois bem. Apesar de acreditar que devemos lutar contra o terror e contra as armas nucleares, seja aonde for, também acho que os Estados Unidos – que fabricaram e jogaram a primeira bomba atômica matando milhões de pessoas no Japão, - não tem a menor moral para encabeçar um combate a esse tipo de armamento e nem por que forçar os países aliados a seguirem os seus pensamentos.
Lula está certíssimo em não obedecer ao poderio americano, embora eu também acredite que o Irã não vale muita coisa com sua política religiosa. O Brasil é um Estado independente e tem governo eleito por voto direto. Portanto, é dono do próprio nariz, embora que nem sempre suas decisões possam ser, no cenário político internacional, as mais corretas.
Certo é que, a decisão de Lula em não obedecer aos Estados Unidos neste momento de eleição, soma ponto para sua corrida a fim de eleger Dilma Housseff sua sucessora.
Depois, o governo cuidará de se entender com o presidente Barack Obama.
Comentários