NAZARÉ SARMENTO


Jornalista, crítica de cinema, arte e cultura que passa a integrar, a partir de hoje, a equipe do "Bip-News"

"E se fosse verdade"

Esse é o título nacional do filme "Two thumbs up", dirigido por Mark Waters, com roteiro de Peter Tolan, Leslie Dixon e Marc Levy e estrelado por Reese Wetherspoon e Mark Rufflo. Trata-se de uma comédia romântica bastante diferente de todos os gêneros que se tem visto e que mostra os esforços dos diretores de cinema em produzirem algo que realmente chame atenção do público. A busca constante pelo Oscar e por outros prêmios do cinema internacional - que, neste ano, causou surpresa com o filme "Guerra ao Terror", produzido por Kathryn Bigelow, que teve poucos recursos se comparado à mega produção de seu ex-marido James Cameron (produtor do "Titanic", vencedor de seis estatuetas do Oscar), "Avatar", o favorito -, leva os produtores a buscar sempre o inusitado. Muitas vezes, eles se perdem no roteiro, mas isso não acontece com "E se fosse verdade", um misto de suspense e alerta para a questão da eutanásia, crime este combatido principalmente pela igreja católica apostólica romana.
"E se fosse verdade" pode abrir segmento para a discussão, posto que milhões de pessões estão vegetando em hospitais, seguras apenas por aparelhos, mas que, cerebralmente, encontram-se em coma tido, pela ciência e medicina, como "irreversível.
Elizabeth Martinson (Reese Wetherspoon) é uma médica totalmente dedicada ao trabalho, tanto assim que é residente no hospital, apesar de manter alugado um apartamento em São Francisco, nos Estados Unidos. Ela ia ter um encontro à noite com David Abbot (Mark Ruffalo), porém, no caminho, sofre terrível acidente de trânsito e entra em coma profundo, sendo levada para o hospital onde dedicou parte de sua vida. Aí, o incrível acontece: ela sai de seu corpo, como que um espírito e volta ao seu apartamento, mas esse, sem que ela soubesse, havia sido alugado por David, o qual começa a bagunçar tudo, pois está em casa e quer viver à vontade, sozinho, depois de uma desilução amorosa.
Somente David vê Elizabeth e ambos percebem que algo está errado. Aí, começa toda uma dinâmica até ela descobrir o que lhe aconteceu, se está viva ou morta e que, no final, querem desligar os aparelhos que lhe mantém viva no hospital em que trabalhava. Uma história alucinante.

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