Michel Temer faz proposta indecente às centrais sindicais sobre redução de jornada


Michel Temer prefere defender os interesses dos poderosos que da maioria da população brasileira
ROBERTO BARBOSA


As centrais sindicais foram chamadas para uma reunião em Brasília com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer. Todo mundo pensava tratar-se do fechamento de um acordo para a votação da matéria que trata acerca da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas. E de fato estavam certos. Só que o acordo não beneficiava os trabalhadores de forma alguma, mas apenas, defendia os interesses do deputado que preside a Casa e quer fazer lobbye para vir a ser o vic-presidente na chapa de Dilma Houssef. A informação foi prestada aos dirigentes sindicais das estaduais da União Geral dos Trabalhadores pelo seu presidente, Richardo Patah.
Segundo o presidente da UGT Pará, José Francisco Pereira, Temer propôs a redução da jornada de trabalho para apenas 42 horas, sendo que essa redução passaria a vigorar apenas em 2011, depois que Dilma e ele vencessem as eleições - e ele tem a certeza de que vencerá, como afirmou na reunião com os presidentes das centrais sindicias.
Em 2011 a redução seria para apenas 43 horas e, em 2012, para 42 e acabou-se. Disse, ainda, Michel Temer, que, depoissssssssssssssssssssssssssssssssss, talvezzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz, pudesse abrir mão para uma possível redução às 40 horas.
MOTIVO DA PROPOSTA
Michel Temer não teve papas na língua para falar abertamente com os dirigentes sindicais. Ele intimidou a todos, que pegou de surpresa, se eles teriam dinheiro para bancar a candidatura Dilma/Temer caso fosse posta em votação na Câmara dos Deputados a matéria sobre a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, contrariando os interesses de todo o empresariado e a indústria que, em geral, financiam essas campanhas. Para não perder tudo, com exceção da UGT, que disse não, as demais centrais toparam a chantagem.
José Francisco disse que se não for feito lobbye, protestos e todo tipo de manifestação agora para que permaneça o texto original sobre a redução da jornada, tão cedo esse sonho não se transformará em realidade. Ele afirmou que a UGT não vai deixar barato em parte alguma do Brasil e que todos vão para Brasília denunciar e desmistificar a figura de Michel Temer que não é o dono da Câmara dos Deputados nem do poder, apesar de conduzi-lo e exercê-lo neste momento.
Falou que se não houvesse qualquer espécie de acordo, Michel Temer garantiu que não colocaria, de forma alguma, a matéria para votação em plenário, consubstanciando diretamente a chantagem.
QUEM É TEMER
De acordo com José Francisco, Michel Temer está na Câmara dos Deputados e sempre esteve para defender os interesses das classes superiores que dominam este país, como empresários, industriais, etc, pois pertence às oligarquias de São Paulo, isto é, às classes dominantes. Temer não saiu da pobreza, mas é um representante da riqueza para que essa se perpetue e domine sempre contra as classes menos favorecidas.
Disse, ainda, que isso acontece porque a população - que é pobre em sua maioria -, não sabe votar e vota contra si mesmo ao eleger pessoas da espécie do atual presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer, para não citar tantos outros representantes de ricos feudos que dominam, que impestam o Legislativo e o Executivo em todos os seus níveis.
Destarte, caso Temer venha a ser o vice-presidente com Dilma Houssef, o poste que Lula quer fazer como seu sucessor, este é o governo que a população brasileira poderá vir a ter a partir de 2011. Vocês vão votar nele? Vocês querem ele?

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